Imagine-se em 2006. O Fusion está prestes a ser lançado no Brasil e, esperando por um motor acima de 2.5 litros, descobre que ele será equipado por um motor 1.0. Utopia? Não mais, pelo menos lá fora. Cabe explicar, é claro, que isso se chama downsizing e está bem longe de qualquer estereótipo de 1.0 no Brasil. Esses motores de baixa cilindrada são muito mais eficientes que os maiores e, em muitos casos, o desempenho é até mesmo superior. Frente às vantagens, a Ford quer enfrentar o preconceito e introduzir o 1.0 EcoBoost no Mondeo, versão europeia do novo Fusion.
É o “mais por menos” nos carros, define a Ford. E é verdade. Entretanto, a cilindrada baixa não significa que o carro será mais barato: o desempenho e consumo pode ser superior a ponto de equipar uma versão mais cara que uma 2.5, por exemplo. O 1.0 de 125 cavalos dará, de acordo com a Ford, desempenho de 1.6 e 2.0 ao Mondeo, e oferecerá um consumo de combustível bem atraente, chamarisco muito necessário para um sedã grande e com um bom apetite.
Mas isso, aparentemente, só se aplicará ao Mondeo por enquanto. A meta da Ford é substituir o 1.6 aspirado de 120 cavalos da geração anterior, motor este não presente no Fusion mexicano – que é vendido por aqui. Outros futuros modelos da Ford também não deverão seguir a regra, infelizmente, e não adotarão o EcoBoost tão cedo.
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