Versão reestilizada será vendida apenas com motor 1.6 16v
Para alguns 2014 só começa depois da Copa, para outros apenas depois das eleições. Para a Nissan do Brasil o ano começou hoje, com a inauguração de sua fábrica em Resende (RJ). A unidade surge sob um investimento de R$ 2,6 bilhões e tem capacidade para produzir até 200 mil veículos e 200 mil motores por ano. Por enquanto ela produzirá apenas o “New March”, versão reestilizada de seu compacto, em ritmo ainda modesto.
A fábrica gera hoje 1500 empregos diretos, que deverá passar para 2000 no futuro. Todos os funcionários passaram por treinamento no Senai da cidade e uma parcela passou alguns meses em treinamento em fábricas no Japão, México, Estados Unidos e Inglaterra. A parte não-humana da fábrica é composta por 88 robôs e AGVs (Automatic Guided Vehicles), pequenos robôs autoguiados que conduzem carrinhos de peças e plataformas.
Quem marcou a inauguração da fábrica foi o “New March”, versão reestilizada do compacto lançado por aqui em 2011 importado do México. O novo visual segue o Micra europeu, com pequenas alterações. Entretanto, o painel é nada mais que o usado desde sempre pelo Nissan Versa nos Estados Unidos, com saídas centrais do ar-condicionado quadradas. Guardada as reservas de as unidades expostas serem pré-série, mantinham o mesmo quadro de instrumentos – sem Fine Vision – e a mesma forração dos bancos. O volante e o rádio são diferentes.
Se negando a entrar em detalhes, a Nissan afirmou apenas que ao New March caberá apenas o motor 1.6 16V Flex de até 111 cv com câmbio manual de 5 marchas. As versões 1.0 continuarão sendo importadas do México com visual antigo. Como isso acontecerá, só será divulgado pela Nissan em maio no lançamento no New March. Por hora o máximo que se sabe é que ele tem 60% de nacionalização – que passará a 80% em alguns meses – e que sua produção, por enquanto, acontece em apenas um turno.
Em teoria, o Nissan New March tem tudo para ser um produto de volume capaz de alavancar as vendas da marca mesmo em um ano em que o mercado deverá “andar de lado”, sem crescimento. Tudo dependerá do posicionamento do produto, mas isso fica para o mês que vem…
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