A Geely fabrica seus automóveis na China desde 1997, mas só ficou mundialmente conhecida após adquirir o controle da Volvo e da Manganese Bronze, fabricante dos clássicos táxis londrinos. Agora ela se prepara para iniciar suas atividades no Brasil em agosto deste ano, representada pelo Grupo Gandini, importador da Kia Motors.
Com contrato assinado com os importadores faz quase dois anos, se viu obrigada a dar um “Pause” nos planos quando em setembro de 2011 o IPI majorado em 30 pontos percentuais foi implantado pelo governo. Os dois modelos que serão lançados este ano, o sedã mécio EC7 e o compacto LC, serão fabricados em Montevidéu, no Uruguai, e por isso não recolherão imposto de carro importado.
Quem chega primeiro, em agosto, é o Geely EC7, que estará disponível em versões com câmbio manual ou automático CVT, sempre acoplados a um motor 1.8 a gasolina de 140 cv. Ar condicionado, direção hidráulica, bancos revestidos em couro, além de freios ABS e airbags frontais figuram entre os itens de série. O preço deve ficar ao redor dos R$ 55 mil e a previsão de vendas para este ano é de 360 unidades/mês. Este modelo recebeu destaque há poucos anos por ter obtido quatro das cinco estrelas nos testes de segurança do Euro NCAP.
Logo em seguida será lançado o Geely LC, simpático compacto com um pacato motor 1.0 a gasolina de 68 cv. Na lista de equipamentos figuram ar condicionado, direção elétrica, trio elétrico, airbags e ABS. O preço deve partir dos R$ 35 mil e espera-se que venda 420 unidades/mês até o fim de 2013.
A forma que o Grupo Gandini encontrou para desvencilhar a nova marca da Kia, foi escalar seu próprio presidente. Este é Ivan Fonseca e Silva ex-presidente da Ford Brasil e responsável pela importação da marca Jaguar para o Grupo SHC, de Sérgio Habib. Fala-se que a Geely iniciará suas operações com 20 concessionárias, inicialmente localizadas no Sul e Sudeste.
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