Fábrica fluminense entra em operação no início de 2014 com o March – e também poderá fabricar carros da Mercedes no futuro
O Nissan March mal havia sido lançado no Brasil quando sua fabricação no Brasil fora confirmada, em outubro de 2011, por ocasião do anúncio da construção de uma nova fábrica da marca em Resende (RJ), sob o investimento de R$ 2,6 bilhões. Agora a fabricante japonesa anuncia oficialmente a produção local do sedã Versa – o que já era esperado há um bom tempo.
Tanto o March como o Versa são derivados da mesma plataforma, a V – de versátil – e compartilham motores e centenas de componentes, o que permite que ambos compartilhem entre si suas linhas de montagem. A capacidade anual da planta será de 200 mil veículos, ou 40 veículos por hora.
A produção do March brasileiro marcará o início das operações da fábrica, no primeiro semestre do ano que vem. Aproveitando esta ocasião o compacto receberá a mesma reestilização apresentada há poucos meses para o mercado asiático, que inclui alterações significativas na dianteira e no interior. O Versa, que começa a ser fabricado no segundo semestre de 2014, ainda não teve reestilização apresentada em algum mercado onde é comercializado, mas existe a possibilidade de ele também receber uma cara renovada.
Planos futuros
Nós adoramos quando as fabricantes abrem o jogo e contam o que planejam para o Brasil. A Nissan aproveitou para anunciar que pretende introduzir no mercado brasileiro oito modelos inéditos e inovadores a médio prazo, alinhando-se com produtos que a marca oferece em outros países, além da ampliação da rede de concessionárias dos atuais 165 para 240 pontos até 2016. Esperamos que os crossovers Juke e Qashqai estejam na lista, mas o mais provável é a presença do monovolume Note, futuro substituto do Livina.
Planos paralelos
Conforme afirmamos em maio, fontes ligadas ao governo de Resende (RJ) afirmam que a fábrica que a Nissan constrói na cidade deverá ter uma linha de montagem na planta dedicada à Mercedes, que compartilharia alguns setores, como o de pintura. A estratégia seria possibilitada pela parceria mundial entre a Daimler e a Renault-Nissan. Os modelos fabricados por lá seriam todos derivados do Classe A
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