Modelo quer se posicionar como “premium” no mercado
A nova geração do Kia
Soul já está nas concessionárias. Mas o foco desta segunda geração do autointitulado “carro design” é outro, ele quer se posicionar no mercado como um carro premium, concorrente de Audi A1 e Mini Cooper, por exemplo. Esta é apenas uma das formas de justificar os preços que estão até R$ 25 mil mais caros: agora o Kia Soul custa a partir de R$ 88.900.
Outra justificativa fica por conta dos equipamentos. Mais recheado que o anterior, agora ele conta com seis bolsas infláveis (frontais, laterais e de cortina), bancos de couro com ajuste elétrico para o do motorista, acesso e partida sem chave, rodas de 18”, piloto automático e sistema de áudio com tela de 4,3 pol e disco para armazenar músicas, one-touch para motorista e passageiro e cinto de três pontos. Com teto solar panorâmico o preço passa a R$ 92.900. O motor é o mesmo 1.6 16v CVVT Flex. A potência, se abastecido com etanol, é de 128 cv a 6.000 rpm e torque de 16,5 kgm a 5.000 rpm. Com gasolina, chega a 122 cv a 6.000 rpm e torque de 16,0 kgm a 4.500 rpm. A transmissão é automática de seis velocidades com opção de troca sequencial.
Mas o que realmente justifica os preços são os impostos. Como a Kia não possui instalações fabris no Brasil e nem tem planos para tal, ela não está habilitada ao Inovar-Auto. Como é importado da Coreia do Sul, o Soul é obrigado a pagar 35% de imposto de importação e ainda o IPI majorado em 30 pontos percentuais. Não tem jeito…
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