De nada adianta gabar-se por oferecer veículos globais e não poder oferecer volume e preço competitivo. O Ford New Fiesta sofria destes males nos últimos anos, quando era importado do México, mas agora ele começa a ser fabricado em São Bernardo do Campo (SP). O lançamento, de fato, será no final de abril.
O New Fiesta nacional foi apresentado ao público e sua primeira unidade foi produzida em uma cerimônia simbólica, um show de Claudia Leitte no Paço Municipal de São Bernardo do Campo, que reuniu 50.000 pessoas. Lá foi destaque uma unidade da versão Titanium, nova versão topo de linha, na cor Azul Candy.
O que muda no Fiesta é a dianteira, com a grade trapezoidal adotada em outros modelos como o Fusion, tornando-o mais esportivo e bem mais atraente que o anterior. A traseira recebeu poucas mudanças, que se centraram na nova arrumação das lanternas. O interior é o que preocupa. A parte superior do painel deixa de ser emborrachada, e passa a ser de plástico duro, como no EcoSport. O computador de bordo ainda ganhou uma tela menor do que a versão vendida na América do Norte.
Também há novidades mecânicas. Haverá um novo motor 1.5 16V Sigma de 110 cavalos, além do 1.6 16V agora com comando de válvulas variável TiVCT, gerando agora até 130 cavalos com álcool. Ele agora também terá a disposição o câmbio Powershift de dupla embreagem e seis marchas.
O início da produção ontem (26) foi apenas simbólico. Isso não significa vendas imediatas. As primeiras unidades irão para as concessionárias no fim de abril. A principal dúvida ronda os preços. Hoje as unidades mexicanas partem dos R$ 44 mil. Especula-se algo em torno de R$ 32 mil e R$ 35 mil para a versão de entrada, mas não há nada definido. Os preços devem cair mais por haver versões mais simples do que pelo fato de ele ser nacional.
A nacionalização do Fiesta também não significa a morte imediata do Fiesta RoCam, uma vez que o novo Ka ainda não foi lançado. Não significa também que o modelo não vá sofrer um reajuste de preços. A linha 2014 do RoCam já está prestes de chegar as lojas, como já antecipamos. De 2015 ele não passa.
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