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Salão do Automóvel – Por R$ 33.900, JAC J2 chega como opção mais barata da marca


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Atração do Salão Internacional de São Paulo de 2010 como um modelo de exposição, quando a JAC sequer atuava o mercado, o J2 agora está na edição atual como uma das principais apostas da marca para o mercado. Dois anos depois, a JAC já conta com pelo menos cinquenta concessionárias e já vende quatro carros diferentes. O trunfo agora parece ser o compacto J2, do porte de um Chery QQ e equipamentos típicos de um chinês. O atrativo principal, entretanto, não será o preço, e sim o desempenho.
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Com preço sugerido de R$ 33.900, o J2 custa o mesmo que um Kia Picanto e um Hyundai HB20 bem equipado, inclusive com porta-malas e espaço interno bem superiores ao do J2. Por que então colocar o preço bem acima das suposições iniciais que giravam em torno de R$ 26 mil. O argumento seria, então, o modelo 1.4 VVT 16V de 108 cavalos que, segundo a JAC, proporciona ao hatch a velocidade máxima de 187 km/h e vai da inércia a 100 km/h em menos de dez segundos. 
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Outro atrativo é a garantia de seis anos, a maior no segmento de compactos. Os equipamentos são semelhantes aos dos concorrentes: ar-condicionado, freios ABS, airbag duplo, vidros elétricos, direção hidráulica e dentre outros. Apesar do preço próximo do J3 (hoje vendido por R$ 36.900), a ideia de esportividade parece mesmo ser um dos poucos argumentos para comprar um J2 que, por exemplo, conta com apenas 100 litros. Mas o design jovial promete ser também um chamativo. 
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Ainda falando em design, o J2 vendido no Brasil é diferente esteticamente em relação ao vendido na China. Isso deve-se ao fato do Grupo SHC ter optado por um motor de cilindrada maior que o 1.0 chinês, e a montadora, então, adaptou o 1.4 do J3 no pequeno hatch. Entretanto, não houve espaço para todas as peças, e a frente teve se ser redesenhada para a colocação do sistema de arrefecimento. A traseira também recebeu mudanças pontuais no logotipo, suporte do escapamento e na arrumação interna das lanternas. Todas as mudanças foram feitas pelo Centro de Design da JAC, em Turim, na Itália. IMG_4004 
Já o interior recebeu mudanças ainda maiores, principalmente no quadro de instrumentos, que foi adaptado ao gosto brasileiro (espera-se algo semelhante ao do J3). O painel recebeu acabamento fibra de carbono e as portas, tecidos de cores escuras. Maçanetas internas e saídas de ar ganharam detalhes cromados. A JAC diz também que a suspensão foi revista e que testou o J2 por 1 milhão de quilômetros. Vamos esperar então que o J2 siga a aprovação de qualidade do J3 e fuja das críticas dos irmãos J5 e J6. 
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