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Peugeot 408: acessibilidade


A acessibilidade é um tema que muitas vezes passa inexplorado pela imprensa automotiva. A explicação é simples: nos automóveis atuais, o processo de entrar e sair do habitáculo costuma ser fácil, sem obstáculos. Exatamente por tal motivo, decidi escrever sobre o 408, que revela algumas dificuldades no aspecto em questão.
O primeiro inconveniente fica por conta das portas, muito pesadas. Em pisos planos, não há grandes dificuldades. Porém, em locais inclinados, a coisa muda de figura: em uma ocasião, minha namorada, que mede 1,53 m e pesa 47 kg, teve muita dificuldade para abrir a porta do passageiro em um aclive, só conseguindo concluir a operação após usar  as duas mãos.
Outra ressalva vai para um reforço estrutural que passa em diagonal logo acima da soleira das portas dianteiras. É preciso ficar atento para não esbarrar o calcanhar ou o pé no local, sob a pena de ficar com a barra da calça suja. Vale ressaltar que os mesmos inconvenientes também foram constatados no 308, irmão hatch do 408.
No mais, a acessibilidade do Peugeot é correta. Apesar de pesadas, as portas têm grandes ângulos de abertura,  embora seja necessário espaço para realizar tal operação, pois as mesmas são grandes. No porta-malas, nada a reclamar: o vão é amplo para um sedã e as dobradiças do tipo pantográfico,  permitindo que a tampa se abra em ângulo superior a 90 graus.
Vale ressaltar que nenhum dos incômodos relatados aqui chega ao ponto de comprometer gravemente o 408, que têm se revelado confortável no cômputo geral.  Porém, a acessibilidade pode ter um peso maior para determinados públicos, como idosos e pessoas com mobilidade reduzida.
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