Sabe aquela batidinha no carro, que não chega nem a danificar a pintura? O reparo desse “machucadinho” está virando um negócio de características próprias dentro das oficinas, já que tem uma série de vantagens para o reparador: é rápido, exige poucos equipamentos, a mão de obra necessária é pequena (uma pessoa só pode dar conta do trabalho)... O que não quer dizer que possa ser feito de qualquer jeito
Mas você sabe diferenciar esse dano de um convencional, que exija mais da funilaria e até da pintura? A partir de que tamanho podemos chamar o amassado de microdano? Falamos que não era tão simples assim...
Conhecer perfeitamente as características do microdano, e as melhores técnicas para esse reparo, é fundamental para que a seguradora saiba quanto deve pagar pelo reparo; companhia e oficina tenham uma noção mais correta de quanto tempo leva um trabalho desses; a oficina se organize para atender a este tipo de demanda da forma mais adequada possível – e isso diz respeito à mão de obra necessária, aos equipamentos corretos, ao espaço na oficina que esse tipo de trabalho precisa...
Entendeu a importância de conhecer esse “machucadinho” mais a fundo? Então vamos lá...
O tal do microdano
Para ser considerado dessa forma e para ter um reparo diferenciado, o dano até pode exigir pintura, mas não deve passar de 24 centímetros de perímetro (imagine um quadrado de 6 x 6cm). Partindo desse princípio, dá para classificar os microdanos da seguinte forma:
O que provoca um microdano?
Pode ser um monte de coisa, e entender o que aconteceu ajuda a saber como deve ser o reparo. As causas podem ser:
Pequenos impactos provocados pelo choque de algo arremessado: pedras, fragmentos da rodovia que se soltam e colidem com o carro, chuva de granizo.
Pequenas batidas: quando alguém bate a porta do carro ao lado no seu veículo, “encostadinhas” entre carros (podem acontecer até na “cegonha” que transporta os automóveis).
Outros “encostos” Diversos: quando a pessoa erra o buraco da fechadura com a chave, alguém se apoia no carro vestindo calça jeans (que tem botões pontiagudos externos, etc.).
O que fazer?
Cada vez mais difundidas entre as oficinas, há duas técnicas diferenciadas para tratar o microdano com a mesma excelência exigida dos danos maiores. Vamos a elas:
RSP (“reparação sem pintura”)
Técnica de reparo de microdeformações em que não houve dano à pintura do veículo. Trata-se de uma técnica puramente artesanal, baseada principalmente na habilidade do funileiro com o “martelinho” na mão. A principal vantagem, além da rapidez no reparo, é a manutenção da pintura original do veículo. Mas, para isso, é preciso que o reparador tenha muito cuidado, para não danificar a pintura quando estiver consertando o amassado.
Microrretoque
Afetou a pintura? Então vai precisar de um retoque sutil (lembre que a área danificada é pequena). O microrretoque é uma variação do método convencional de repintura. Ele utiliza um tipo especial de verniz, que no final do trabalho se mescla perfeitamente com o restante não afetado da superfície da chapa – permitindo que a repintura só fique ali mesmo, na pequena área danificada.
As pegadinhas
Como foi dito no início dessa matéria, nem tudo é fácil e simples no reparo de microdanos. Confira os fatores que podem deixar o trabalho mais complicado e demorado.
SE NÃO AFETOU A PINTURA
Acesso ao dano – a deformação pode ser pequena, mas, dependendo de onde estiver localizada, pode ser muito difícil chegar ao dano, ou posicionar as ferramentas para fazer o reparo.
Formação de ressalto – a chapa é atingida de forma inclinada, formando uma saliência de dentro para fora do dano. Isso faz com que o reparo demore mais, já que, além da cavidade (o “buraco” do amassado), o funileiro tenha de corrigir a saliência também.
SE AFETOU A PINTURA
Deformação – no caso de superfícies metálicas, se é preciso fazer um preenchimento prévio do dano com massa poliéster, o tempo de reparo é maior.
Superfícies plásticas – se a avaria acontecer numa peça plástica, vai ser mais complicado reparar. Por quê? Porque, além da tinta, será preciso aplicar aditivos para que a superfície resista sem trincar. Quanto mais material aplicado, mais tempo leva para fazer o reparo. A palavra é produtividade
Além das características do reparo de microdanos, vale a pena lembrar o seguinte: de maneira geral, técnicas específicas, como a RSP e o microrretoque, costumam dar um banho em produtividade, se comparadas ao trabalho usual de funilaria e pintura – desde que aplicadas aos danos realmente pequenos.
Então, vale muito a pena adotar essas técnicas e, se você é de seguradora ou rede de concessionárias, sugerir que as oficinas parceiras trabalhem com este tipo de reparo.
Tudo vai ficar mais rápido, limpo e eficiente. Bom para as empresas, ótimo para o proprietário do veículo.
Para ser considerado dessa forma e para ter um reparo diferenciado, o dano até pode exigir pintura, mas não deve passar de 24 centímetros de perímetro (imagine um quadrado de 6 x 6cm). Partindo desse princípio, dá para classificar os microdanos da seguinte forma:
Deformação sem dano à pintura | Vale observar bem a chapa para conferir |
se a pintura está mesmo intacta. | |
Deformação distribuída | Deformação esférica e regular, pode ser uma |
cavidade ou uma protuberância na chapa. | |
Deformação pontual | Tem um perfil de dano mais pontiagudo, por ter sido causada por uma aplicação de força em uma área bem específica, normalmente por objetos pontiagudos. |
Vinco | Esta deformação é causada por uma força que se espalha ao longo de uma linha. Imagine um objeto pontiagudo se arrastando sobre a chapa. |
Ressalto | É a típica saliência que aparece no contorno do dano. Costuma ocorrer quando o agente causador do dano atinge a superfície da chapa com uma inclinação. |
Deformação com dano à pintura | Ok, estragou a pintura... Mas continua sendo microdano se não exceder os tais 6 x 6cm. |
Dano à pintura sem deformação | É quando o risco na pintura não está associado a um amassado, e não passa do tamanho micro que acabamos de mencionar. |
O que provoca um microdano?
Pode ser um monte de coisa, e entender o que aconteceu ajuda a saber como deve ser o reparo. As causas podem ser:
Pequenos impactos provocados pelo choque de algo arremessado: pedras, fragmentos da rodovia que se soltam e colidem com o carro, chuva de granizo.
Pequenas batidas: quando alguém bate a porta do carro ao lado no seu veículo, “encostadinhas” entre carros (podem acontecer até na “cegonha” que transporta os automóveis).
Outros “encostos” Diversos: quando a pessoa erra o buraco da fechadura com a chave, alguém se apoia no carro vestindo calça jeans (que tem botões pontiagudos externos, etc.).
O que fazer?
Cada vez mais difundidas entre as oficinas, há duas técnicas diferenciadas para tratar o microdano com a mesma excelência exigida dos danos maiores. Vamos a elas:
RSP (“reparação sem pintura”)
Técnica de reparo de microdeformações em que não houve dano à pintura do veículo. Trata-se de uma técnica puramente artesanal, baseada principalmente na habilidade do funileiro com o “martelinho” na mão. A principal vantagem, além da rapidez no reparo, é a manutenção da pintura original do veículo. Mas, para isso, é preciso que o reparador tenha muito cuidado, para não danificar a pintura quando estiver consertando o amassado.
Microrretoque
Afetou a pintura? Então vai precisar de um retoque sutil (lembre que a área danificada é pequena). O microrretoque é uma variação do método convencional de repintura. Ele utiliza um tipo especial de verniz, que no final do trabalho se mescla perfeitamente com o restante não afetado da superfície da chapa – permitindo que a repintura só fique ali mesmo, na pequena área danificada.
As pegadinhas
Como foi dito no início dessa matéria, nem tudo é fácil e simples no reparo de microdanos. Confira os fatores que podem deixar o trabalho mais complicado e demorado.
SE NÃO AFETOU A PINTURA
Acesso ao dano – a deformação pode ser pequena, mas, dependendo de onde estiver localizada, pode ser muito difícil chegar ao dano, ou posicionar as ferramentas para fazer o reparo.
Formação de ressalto – a chapa é atingida de forma inclinada, formando uma saliência de dentro para fora do dano. Isso faz com que o reparo demore mais, já que, além da cavidade (o “buraco” do amassado), o funileiro tenha de corrigir a saliência também.
SE AFETOU A PINTURA
Deformação – no caso de superfícies metálicas, se é preciso fazer um preenchimento prévio do dano com massa poliéster, o tempo de reparo é maior.
Superfícies plásticas – se a avaria acontecer numa peça plástica, vai ser mais complicado reparar. Por quê? Porque, além da tinta, será preciso aplicar aditivos para que a superfície resista sem trincar. Quanto mais material aplicado, mais tempo leva para fazer o reparo. A palavra é produtividade
Além das características do reparo de microdanos, vale a pena lembrar o seguinte: de maneira geral, técnicas específicas, como a RSP e o microrretoque, costumam dar um banho em produtividade, se comparadas ao trabalho usual de funilaria e pintura – desde que aplicadas aos danos realmente pequenos.
Então, vale muito a pena adotar essas técnicas e, se você é de seguradora ou rede de concessionárias, sugerir que as oficinas parceiras trabalhem com este tipo de reparo.
Tudo vai ficar mais rápido, limpo e eficiente. Bom para as empresas, ótimo para o proprietário do veículo.
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