Esperada com grande expectativa pelo mercado brasileiro, a naked Next 250, apresentada no Salão Duas Rodas do ano passado, chegará em meados de abril às 200 concessionárias Dafra de todo o Brasil por R$10.190,00. A Dafra apresentou a nova moto hoje, 28/3, em Taiwan, na fábrica da sua parceira SYM. A empresa aproveita o bom momento do mercado brasileiro e adiciona no segmento das naked de 250 cc uma moto que mostra qualidades para conquistar novos clientes para a categoria e tirar clientes de Honda CB 300 e Yamaha Fazer 250.
A Dafra pretende vender cerca de 800 unidades por mês – 10 mil nos primeiros doze meses – e para isso conta com diferenciais até aqui inéditos na categoria. A Next 250 é a única com motor refrigerado a água e câmbio com 6 velocidades. A parceira da Dafra neste produto é a taiwanesa SYM, que desenvolve produtos que são considerados referência em tecnologia e qualidade em mercados importantes da Europa, América do Norte e Sudeste Asiático. O melhor exemplo disso é o próprio maxi-scooter Citycom 300i, bem aceito no Brasil e que faz muito sucesso na Europa. Vale mencionar que a SYM fabrica na mesma fábrica de motos em Taiwan e os automóveis Hyundai.
O desenvolvimento da Next demorou 18 meses e consumiu mais de 300 mil km de rodagem. “A mesma moto será vendida na Europa e aqui em Taiwan, mas o modelo brasileiro recebeu modificações importantes para adequar-se às características do consumidor brasileiro”, explica Creso Franco, presidente da Dafra. “Foram alteradas a posição de pilotagem, as suspensões e a calibragem do motor”, complementa Franco, deixando claro que o principal mercado deste modelo para a SYM é o Brasil. “Apresentamos a Next 250 justamente no nosso quarto ano de história e queremos que nosso cliente encontre a melhor opção dentro de nossa linha no momento que ele quiser subir um degrau e isso é muito gratificante”, fala Franco. A produção do modelo começa nesta semana em Manaus (AM) e o produto terá as cores pérola, vermelha e preta.
A Next 250 apresenta um visual que segue a tendência da categoria, com muitos ângulos e linhas bem marcadas. O farol é em formato piramidal e está integrado ao conjunto frontal. O painel da Next 250 é muito funcional e combina itens analógicos e digitais. Além de mostrador analógico de RPM, possui display digital com iluminação azul em LED que informa hodômetro total e parcial, velocímetro, hora, voltagem da bateria, indicador de marcha, combustível e um inédito para a categoria do gravador da velocidade máxima atingida. Também apresenta luz indicadora para o momento exato da troca de óleo do motor, aviso de cavalete lateral abaixado, gerenciamento da injeção eletrônica, tacômetro, indicador de neutro e alerta de temperatura do motor.
As rodas têm um desenho tridimensional e são equipadas com pneus Pirelli Sport Demon. A tampa do tanque em estilo aviação, o spoiler do motor, as alças traseiras pintadas na cor da motocicleta, a lanterna traseira em LED e o escapamento em aço inox conferem ao design da Next 250 uma identidade própria e diferenciada na categoria.
O motor de 249,4 cc é monocilíndrico, quatro tempos, SOHC (Single Over Head Camshaft), refrigeração líquida, desenvolve 25 cv de potência a 7.500 rpm e torque de 2,75 Kgf.m à 6.000 rpm. O sistema de alimentação é por injeção eletrônica Keihin e o câmbio é de seis marchas. Segundo dados da fábrica na fase de testes, essa marcha a mais oferece menor consumo e maior velocidade no uso em estradas. O tanque de combustível do modelo tem capacidade para 14 litros.
Em relação ao projeto original da SYM, a engenharia da Dafra reposicionou as pedaleiras e o guidão, considerando um usuário com estatura entre 1,75m a 1,80m, média do brasileiro de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “O motociclista brasileiro é mais alto e roda em média 1000 km por mês e por isso precisa de uma posição mais confortável”, explicou Franco. O assento da Next e bipartido e o revestimento é antiderrapante.
Os freios são a disco na dianteira e na traseira, ambos acionados hidraulicamente. No freio dianteiro destaque para dois itens que são semelhantes às motocicletas esportivas: mangueira de malha de aço (aeroquip) e regulagem da altura do manete de freio dianteiro em quatro níveis. As suspensões foram reforçadas junto com o chassi e em função das condições “diferenciadas” (leia-se “ruins”) das ruas, avenidas e estradas brasileiras. A motocicleta conta, ainda, com sensores de segurança na embreagem, de cavalete central, engine stop e foi preparada e testada para a utilização de bauleto com 5kg de carga.
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