Modelo deve ter preços em R$ 30 mil para atrair compradores mais jovens
Sem dúvidas, uma das motos mais divulgadas e aguardadas nos últimos meses. Enfim a nova Ducati Scrambler foi apresentada na última semana no Salão de Colônia. Revivendo o estilo Enduro das antecessoras de mesmo nome (com 250 e 450 cilindradas nos anos 60 e 70), ela não é uma moto retrô, e sim uma homenagem ao mundo Ducati.
Na parte técnica veio o esperado. Ela herda o propulsor bicilíndrico de 803 cilindradas (o V-Twin) da Moster 796 modificado para ter acelerações mais suaves com 75 cv, numa boa relação peso/potência para a enxuta marca de somente 170 kg (a seco). O chassi de treliça em aço forma conjunto com a balança de alumínio e rodas aro 18″ na dianteira e 17″ na traseira e os pneus são próprios para Enduro, feitos pela Pirelli. Os freios são a disco nas duas rodas com ABS de dois canais, enquanto que a suspensão da Kayaba, consistem em garfos dianteiros de 41 mm e monoshock na traseira, ajustável na pré-carga da mola.
Com o guidão alto e aberto, a posição de pilotagem da Scrambler é confortável, e o assento de apenas 790 mm de altura torna a viagem cômoda até para motoristas mais baixos. E, apesar de se ruma releitura de um clássico, ela se rende a algumas modernidades. Há um porta-objetos debaixo do banco com uma entrada USB e ainda há farol e lanterna de LED’s, além do painel de instrumentos digital. Ela também já tem rota certa para o Brasil, e chega com preço na casa dos R$ 30 mil, condizendo com a proposta da marca italiana de fisgar consumidores mais jovens com a nova moto.
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