Versão tenta justificar preço com equipamentos e decoração exclusiva
Às vésperas de completar 56 anos em produção no Brasil, a Volkswagen Kombi ganha a série limitada Last Edition; serão 600 unidades com pintura em dois tons “saia e blusa” e equipamentos exclusivos, além de uma placa de identificação no painel e certificado de autenticidade. O preço sugerido é de nada mais que R$ 85 mil.
A edição tem pintura tipo “saia e blusa” azul, com teto, colunas e para-choques brancos e uma faixa decorativa, também branca, circunda todo o veículo logo abaixo da linha de cintura. A grade dianteira superior é também pintada na cor azul da carroceria, assim como as molduras das setas e aros dos faróis. As rodas e as calotas são pintadas de branco e os pneus ainda possuem faixa branca.
Além disso tudo o acabamento interno é de luxo e elementos de design que remetem às inúmeras versões do veículo fabricadas no País desde 1957. As unidades serão numeradas e terão placa de identificação. Os vidros são escurecidos e o vigia traseiro tem desembaçador elétrico. As setas dianteiras têm lentes de cristal branco. Nas laterais também se destacam os adesivos que identificam a série especial “56 anos – Kombi Last Edition”.
Ainda falando do interior, há cortinas em tear azul nas janelas laterais e no vigia traseiro – as braçadeiras trazem o logotipo ‘Kombi’ bordado, um elemento de decoração típico das versões mais luxuosas das décadas de 1960 e 1970. Os bancos têm forração especial de vinil: bordas em Azul Atlanta e faixas centrais de duas cores (azul e branca). As laterais e as costas dos assentos têm acabamento de vinil expandido Cinza Lotus. O revestimento interno das laterais, portas e porta-malas também é de vinil Azul Atlanta, com costuras decorativas pespontadas. O assoalho e o porta-malas são recobertos por tapetes com insertos em carpete dilour Basalto, mesmo material que reveste o estepe. O revestimento do teto é em material não tecido Stampatto. O modelo tem capacidade para 9 ocupantes.
No painel, um dos destaques é a plaqueta de alumínio escovado que identifica a série especial, com o número correspondente a uma das 600 unidades. Por exemplo: a primeira unidade levará a placa “001/600”. O quadro de instrumentos tem nova serigrafia, que mantém o tradicional padrão com o velocímetro em posição central e, à direita, o mostrador do nível de combustível. O sistema de som tem LEDs vermelhos, lê arquivos MP3 e possui entradas auxiliar e USB.
Dentro do porta-luvas, o comprador encontrará o manual do proprietário com uma capa especial comemorativa. A Kombi Last Edition será acompanhada, também, por um certificado especial atestando sua autenticidade.
Não puseram o tradicional motor 1600 Boxer refrigerado a ar. Permanece o motor EA111 1.4l Total Flex, usado desde 2005, que desenvolve potência de 78 cv quando abastecido com gasolina e de 80 cv com etanol, sempre a 4.800 rpm, e com torque máximo de 12,5 kgfm com gasolina e de 12,7 kgfm com etanol, a 3.500 rpm. À princípio o motor também se despede do mercado. O câmbio é manual de 4 marchas. As rodas são de 14 polegadas, com pneus 185 R14C.
Nos últimos anos, apesar da concorrência de vans maiores lançadas no mercado brasileiro, a Kombi continuou firme e se despede devido às exigencias de segurança do CONTRAN. Desde setembro de 1957 até julho de 2013 foram produzidas 1.551.140 unidades do modelo na fábrica de São Bernardo do Campo.
Nos últimos anos, apesar da concorrência de vans maiores lançadas no mercado brasileiro, a Kombi continuou firme e se despede devido às exigencias de segurança do CONTRAN. Desde setembro de 1957 até julho de 2013 foram produzidas 1.551.140 unidades do modelo na fábrica de São Bernardo do Campo.
Após 56 anos ininterruptos de produção no Brasil, a Kombi tem a história de maior longevidade na indústria automobilística mundial. O que não quer dizer que isso é algo bom…
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