O Clio Sedan modernizado se despede do Brasil e da Argentina
A Renault anunciou ontem (13) o fim da produção do Symbol na Argentina e, em consequência, de suas vendas no país. O motivo, além de nunca ter conquistado a categoria em que atuou, é que ele será integralmente substituído pela nova geração do Logan. Lançado em 2009, o Symbol era basicamente uma atualização profunda baseada no antigo Clio Sedan. Não à toa compartilhava a linha de produção com o próprio Clio hatch, que continua em vendas até hoje.
Rumores afirmam que o Symbol só foi vendido no Brasil porque a Renault mexicana recusou o projeto e, a fim de não acarretar em um grande prejuízo, decidiu vendê-lo no país. As pretensões nunca foram grandes, apesar das recentes ofertas (a versão completa, inclusive com ar digital, era vendida na faixa dos R$ 37 mil). Como crítica estava o espaço apertado na traseira. O custo x benefício, entretanto, era o principal atrativo. Hoje, com os novos Cobalt e Grand Siena, o Symbol não resistiu.
Em 2012, o Symbol vendeu 6.395 unidades. Essas 6.400 unidades anuais serão compensadas com uma expansão na produção do Clio, reestilizado em novembro. A Renault deverá investir intensamente em publicidade assim como fez há dois anos, acarretando em uma explosão nas vendas do popular. A ideia é atingir 8% do mercado até 2016. Ela deverá buscar maneiras para tornar o Clio mais atrativo (afinal, seu projeto tem 14 anos), sem falar na já lançada nova geração da Master e os futuros Logan e Sandero.
O Symbol, então, se despede como um incompreendido, que não se adaptou à linha tipicamente romena da Renault por aqui. Mas fará falta para aqueles que buscavam um ótimo custo x benefício sem pensar na desvalorização. Para os saudosos, contentem-se com o novo Logan: ele foi apresentado como Symbol no Salão Internacional de Istambul, na Turquia.
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