Modelo eleva o segmento de hatches médios a outro patamar… De preço
Voltemos a 2009. A Hyundai começava naquele ano a despontar nas vendas, com Tucson, Azera e Santa Fe começando a se destacar no mercado devido ao custo benefício. Com o i30, que desembarcou naquele ano, não foi diferente. Com bastante equipamentos e preço imbatível, logo passou a figurar no topo do segmento. A Hyundai fez sua marca ser objeto desejo nestes últimos três anos, e vem cobrando por isso em seus últimos lançamentos. Com o novo i30 não é diferente.
É evidente os avanços do modelo no que diz respeito ao design, tanto por dentro como por fora, e também à qualidade dos materiais de acabamento. Apenas acompanha a evolução que a Hyundai vem promovendo quanto a isso em toda a linha. Uma pena é que na parte técnica e mecânica o hatch médio tenha seguido rumos contrários. E na maioria dos aspectos isso só se deu para o mercado brasileiro.
Downsizing é tendencia mundial. Você pega um motor grande e o substitui por um menor, mais moderno e eficiente sem perceber perda de força. No i30 2013 seguiram meia receita. Puseram um motor menor, e mais fraco. Sai o 2.0 16v de 145 cv que garantia força consistente e entra o 1.6 16v e comando de válvulas variável, flex, e que gera 128 cavalos. Sim, é o mesmo motor usado pela Kia no Soul e Cerato, e que a Hyundai também emprega nas versões mais caras do HB20 e no Veloster. É um bom motor, mas que em um carro mais pesado como o i30 não consegue ser mais do que suficiente. Avanço mesmo é o câmbio automático de seis marchas, que entra no lugar do antigo de apenas quatro. Na Europa isso não aconteceu, mas por aqui e nos Estados Unidos – onde se chama Elantra GT - i30 perdeu a suspensão traseira independente em detrimento ao sistema por eixo de torção, mais barato e comum. Pode até dar um bom resultado, mas é raro se igualar a um sistema independente para cada roda.
O novo i30 se destaca mesmo nas partes que o comprador vê, inclusive a lista de equipamentos. É maior, o que garante mais espaço aos passageiros, e se vale de uma farta lista de equipamentos de série. Na configuração mais acessível há rodas de liga leve aro 17” (de acabamento cromado), sistema de entretenimento com câmera de ré e sistema de som com CD player, GPS, entradas USB/AUX e Bluetooth, ar-condicionado, duplo airbag, freios ABS, controles de tração e estabilidade, e partida sem chave. A top acrescenta os airbags laterais e de cortina (seis no total), bancos revestidos de couro, teto-solar elétrico e faróis de xenônio. Mas o preço salta de R$ 75 mil para R$ 87.500…
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